terça-feira, 13 de agosto de 2013

HORTA ESCOLAR


OBJETIVOS: Levar aos alunos a vivencia e o contato direto com o meio ambiente natural. -Oportunizar ao aluno a conquista do seu espaço, preservando o meio ambiente onde vivemos. -Proporcionar como atividade extracurricular um espaço de estudo, descoberta e aprendizagem. -Proporcionar aos alunos a descoberta das técnicas de plantio, manejo do solo, cuidado com as plantas assim como técnicas de proteção da estrutura do solo. -Desenvolver de modo integrado, a consciência da responsabilidade para com o meio ambiente, respeitando o espaço biótico e abiótico a sua volta. -Promover a responsabilidade social pela participação em grupo, incentivando o respeito pelo outro e o diálogo. -Criar um intercâmbio sistemático de informações no contexto ambiental através de observações, ações concretas e praticas a serem realizadas no ambiente escolar. -Levar os alunos a perceberem a horta como um espaço vivo, onde todos os organismos juntos formam uma cadeia, proporcionando uma produção sustentável e fonte de alimentação saudável. A horta é um excelente meio para potencializar o aprendizado do aluno e despertar seu interesse para a alimentação saudável. O contato com a natureza é uma experiência muito válida para crianças. Em escolas que não possuem espaço disponível para montar uma horta, há a possibilidade de construí-la com garrafas pet. Sendo assim, o professor pode trabalhar o conceito de sustentabilidade e colocar o tema para discussão entre os alunos. Foi assim que realizamos nosso trabalho.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

O APRESSAMENTO INFANTIL E SUAS CONSEQUÊNCIAS

     Justificam que a criança perderia um ano de sua vida escolar, desestimulando-se por ter que refazer um período, o que poderia causar-lhes um mal (seriam repetentes). Até um tempo atrás, antes do ensino fundamental ser de nove anos, as crianças entravam na primeira série no ano em que completavam sete, não importando o mês. Muitos se adiantaram praticamente em 12 meses sua escolaridade. 
     Quando se trata de aprender, adiantar nem sempre é lucro. Pelo contrário. Muitas crianças e adolescentes, mesmo sendo inteligentes e capazes, apresentam problemas no desempenho acadêmico devido a estarem cronologicamente adiantados. A impressão que passam é que estão no lugar errado, enfrentando exigências pedagógicas que vão além de sua maturidade.
     Com a mudança do ensino para nove anos, a data limite para a entrada no ensino fundamental era 30 de junho. Que também trouxe insatisfação para o pais das crianças que aniversariavam depois.E depois houve-se nova mudança, colocando a data limite para 30 de março. Eles ficam bastante angustiados com isso, o que é estimulado pelas escolas – de que se deve aprender as coisas cada vez mais cedo. Diminui-se o tempo de ser criança, pois elas estão aprendendo tudo mais cedo, inclusive erotizando-se precocemente. Como se isso representasse alguma vantagem lá na frente, quando estivessem competindo no mercado de trabalho. O que também é associado a ilusão de que o filho é especial por saber determinadas coisas tão novinho. Esse um ano não é perda de tempo e nem de conhecimento. Pelo contrário, pode representar ganhos.
     Como o desenvolvimento de determinadas habilidades intelectuais, emocionais e sociais necessárias para dar conta do processo de aprendizagem. Não basta ser inteligente para aprender. Além do mais, preocupa o fato de as escolas virem a aplicar testes de inteligência para determinar a capacidade de seus alunos. Algo que pode ter um resultado discriminatório para aqueles que não tiveram um bom resultado. Sem contar que é necessário um profissional psicólogo que domine essas técnicas para realizar o trabalho. Como é que fica isso, principalmente no setor público, que até professores faltam? Talvez precisássemos da intervenção do setor judiciário que garantisse um ensino público de qualidade. Para aqueles que estão colocando o filho na Educação Infantil, é necessário já adequar o ano a sua idade, considerando a data de aniversário. O que já deveria ter sido feito por esses pais e escolas que estão lutando para que a criança se adiante. Vivemos esta experiência em nossa escola diversas vezes. Abaixo está um relato de uma mãe que vivenciou esta experiência. 

 "No início do ano de 2013, a direção da escola me deixou ciente da liminar concedida pela justiça federal que alterou data limite, liminar que altera a lei em vigor sobre a idade de ingresso no ensino fundamental. Com isto, teria a oportunidade de colocar o meu filho Lucas no Maternal III. Ficou claro para mim de que seria uma escolha minha e que a Lei que proíbe as crianças que fazem 3 anos depois do dia 30 de Março cursar o Maternal III ,havia sido alterada com a liminar. Eu claro, imediatamente decidi em mudar meu filho para o Maternal III,mesmo ciente de que ele estaria numa turma em que as crianças já estavam com 3 anos completos, afinal de contas pensei que estaria fazendo o bem pra ele; não ficaria atrasado na escola futuramente. Nesse processo, fomos percebendo que o Lucas foi ficando triste, isolado , não falava da escola como antes etc. Chegávamos na escola para buscá-lo e ele sempre estava sentadinho no cantinho, longe dos coleguinhas... Comecei a questionar se os coleguinhas estavam o isolando , se ele não estava se dando bem com a professora ... Até que a minha irmã tomou a atitude de perguntar como ele estava indo na escola para professora. A professora disse que ele estava muito quietinho e que não estava se adaptando a turma do maternal III. Depois ao conversar com a ex professora dele, ela disse que achava que ele estava tendo problemas de adaptação e que isso não estava fazendo bem pra ele . Logo em seguida,fui convidada para uma reunião pela direção da escola justamente pra falar sobre a adaptação do Lucas no maternal III. Realmente ele não estava se adaptando, e nem preparado para a nova situação. Estava triste ( coisa que ele nunca foi), isolado e que isso futuramente poderia causar problemas futuros tanto de ordem acadêmica como psicológica.O comportamento do meu filho deixou bem claro para mim que eu deveria voltar com ele para o Maternal II . Eu só quero o bem do meu filho e não quero que futuramente ele desenvolva problemas na escola, de segurança, auto- estima por causa de 1 ano de diferença. Com o retorno do Lucas para o Maternal II meu filho voltou a ficar, feliz, animado, contando o que aconteceu na sala de aula, cheio de disposição. Só agradeço ao Instituto Pedagógico Lápis de Cor pela atenção e cuidado com o meu filho e por nos dar a oportunidade de nos orientar para que nossos filhos estejam felizes e vivendo a etapa certa na vida deles." 

Juliana Pinheiro Ribeiro.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Crianças de 4 anos deverão estar obrigatoriamente matriculadas nas escolas em 2016

Estados e municípios têm até 2016 para garantir a oferta de vagas 


 A partir de 2016, todas as crianças deverão ser matriculadas na educação básica a partir dos quatro anos de idade. É o que determina a Lei 12.796, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff na última sexta-feira (5). A lei também ajusta a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), tornando obrigatória a oferta gratuita de educação básica a partir desta mesma idade. Para atender a essa obrigatoriedade de pais e responsáveis, as redes municipais e estaduais deverão se adequar, dentro do mesmo prazo, para acolher alunos de quatro a 17 anos. O fornecimento de transporte, alimentação e material didático também será estendido a todas as etapas da educação básica. A nova lei estabelece, ainda, que a educação infantil - que contemplará crianças de quatro e cinco anos na pré-escola - seja organizada com carga horária mínima anual de 800 horas, distribuída por no mínimo 200 dias letivos. O atendimento ao estudante deve ser, no mínimo, de quatro horas diárias para o turno parcial e de sete para a jornada integral, medida que já valia para os ensinos fundamental e médio.

Importância de Brincar na Educação Infantil

 

 "Soubéssemos nós adultos preservar o brilho e o frescor da brincadeira infantil, teríamos uma humanidade plena de amor e fraternidade. Resta-nos, então, aprender com as crianças."(Monique Deheinzelin). A brincadeira é uma linguagem natural da criança e é importante que esteja presente na escola desde a educação infantil para que o aluno possa se colocar e se expressar através de atividades lúdicas – considerando-se como lúdicas as brincadeiras, os jogos, a música, a arte, a expressão corporal, ou seja, atividades que mantenham a espontaneidade das crianças. Foi preciso que houvesse uma profunda mudança da imagem da criança na sociedade para que se pudesse associar uma visão positiva a suas atividades espontâneas, surgindo como decorrência à valorização dos jogos e brinquedos. O aparecimento do jogo e do brinquedo como fator do desenvolvimento infantil proporcionou um campo amplo de estudos e pesquisas e hoje é questão de consenso a importância do lúdico. Dentre as contribuições mais importantes destes estudos, segundo Negrine (1994, p. 41), podemos destacar: As atividades lúdicas possibilitam fomentar a "resiliência", pois permitem a formação do autoconceito positivo; As atividades lúdicas possibilitam o desenvolvimento integral da criança, já que através destas atividades a criança se desenvolve afetivamente, convive socialmente e opera mental-mente. O brinquedo e o jogo são produtos de cultura e seus usos permitem a inserção da criança na sociedade; Brincar é uma necessidade básica assim como é a nutrição, a saúde, a habitação e a educação; Brincar ajuda a criança no seu desenvolvimento físico, afetivo, intelectual e social, pois, através das atividades lúdicas, a criança forma conceitos, relaciona idéias, estabelece relações lógicas, desenvolve a expressão oral e corporal, reforça habilidades sociais, reduz a agressividade, integra-se na sociedade e constrói seu próprio conhecimento. Brincando a criança desenvolve potencialidades; ela compara, analisa, nomeia, mede, associa, calcula, classifica, compõe, conceitua e cria. O brinquedo e a brincadeira traduzem o mundo para a realidade infantil, possibilitando a criança a desenvolver a sua inteligência, sua sensibilidade, habilidades e criatividade, além de aprender a socializar-se com outras crianças e com os adultos.

quarta-feira, 27 de março de 2013

FELIZ PÁSCOA


 Páscoa significa renascimento, renascer. Desejo que neste dia, em que nós cristãos, comemoremos o seu renascimento para a vida eterna, possamos renascer também em nossos corações. Que neste momento tão especial de reflexão possamos lembrar daqueles que estão aflitos e sem esperanças. Possamos fazer uma prece por aqueles que já não o fazem mais, porque perderam a fé em um novo recomeçar, pois esqueceram que a vida e um eterno ressurgir. Não nos deixe esquecer que mesmo nos momentos mais difíceis do nosso caminho, tu estas conosco em nossos corações, porque mesmo que já tenhamos esquecido de ti, você jamais o faz. Pois, padeceste o martírio da cruz em nome do Pai e pela humanidade, que muitas e muitas vezes esquece disso. Esquecem de ti e do teu sacrifício Quando agridem seu irmão, Quando ignoram aqueles que passam fome, Quando ignoram os que sofrem a dor da perda e da separação, Quando usam a força do poder para dominar e maltratar o próximo, Quando não lembram que uma palavra de carinho, um sorriso, um afago, um gesto podem fazer o mundo melhor. Jesus... Conceda-me a graça de ser menos egoísta, e mais solidário para com aqueles que precisam. Que jamais esqueça de ti e de que sempre estarás comigo não importa quão difícil seja meu caminhar. Obrigado Senhor, Pelo muito que tenho e pelo pouco que possa vir a ter. Por minha vida e por minha alma imortal. Obrigado Senhor! Amém. Feliz Páscoa!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Musicais do Lápis de Cor

RECORDAÇÕES

"As coisas boas da vida..
não são aquelas que duram para sempre.
Más são aquelas que deixam boas recordações."
O Instituto Pedagógico Lápis de Cor ao longo destes 19 anos teve momentos inesquecíveis  que vale a pena ser relembrado. 
Musicais de fim de ano.

Em  2007 - O Mundo Encantado do Circo - Com Patati Patatá - Direção de Fernando Bustamante

Em  2008 - Casa de Brincar com Lino Lopes e Viviam Germano - Direção de Deivison Lessa - Um musical de Vinicuis de Morais



2009 - Contos de Natal - Com Eunice Bráulio - Direção de Fernando Bustamante


2012 - Os Saltimbancos -  Produção Cyntilante Produções  - Direção Fernando Bustamante- A peça, inspirada no conto dos irmãos Grimm “Os Músicos de Bremen”, narra a história do encontro de quatro animais (um jumento, um cachorro, uma galinha e uma gata), que devido a maus tratos, fugiram de seus patrões. Juntos decidem formar um grupo musical e rumam à cidade para começar a carreira artística. No caminho encontram seus antigos donos e temendo serem novamente escravizados, resolvem enfrentá-los. Os bichos vencem e chegam à conclusão de que unidos conseguirão superar todas as dificuldades.



terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Educação de crianças e adolescentes: Como estabelecer limites

Cotidianamente ouvimos falar em dificuldades de agentes socializadores como pais e professores em gerenciarem limites em relação a crianças e adolescentes. Pais assoberbados pelas tarefas profissionais ou mesmo domésticas, tendem a passar menos tempo com os seus filhos e, frequentemente, delegam a responsabilidade de sua educação a terceiros, como a própria escola. Outros, tem tempo para seus filhos, porém, não sabem como gerenciar as dificuldades no estabelecimento de limites. 

Tanto os pais quanto os professores têm dificuldades em entender tanto o comportamento de suas crianças como o seu próprio comportamento. Alguns, movidos pela 'culpa' em função do pouco tempo dispendido aos filhos, acabam por fazer concessões que podem desfavorecer o aprendizado de regras culturais e morais importantes. Há ainda, quem aja sob influência de orientações oferecidas em tempos passados, em que a educação caracterizada por limites muito severos era criticada, entendendo que dizer que 'não' aos filhos pode ser 'prejudicial'. A excessiva severidade, de fato, é desaconselhada, mas ser permissível é igualmente prejudicial.

Ausência de regras e limites na educação de crianças pode trazer sérios problemas ao relacionamento pais e filhos, além de produzir adolescentes e adultos com falhas em seu desenvolvimento pessoal e social, entre eles, a ausência de resistência à frustração e a infelicidade pessoal; o favorecimento do envolvimento com drogas e outros comportamentos infratores como a delinquência juvenil ou, até mesmo, o desenvolvimento de 'psicopatias' ou 'sociopatias'.

A análise do comportamento e a psicologia possuem inúmeros estudos que comprovam a eficácia de algumas medidas razoavelmente simples, que os pais desconhecem ou encontram dificuldades adicionais em sua implementação. No entanto, a ausência de compreensão de termos técnicos e a ausência de 'tradução' ou disseminação em linguagem leiga podem dificultar a apropriação deste conhecimento pelos interessados. Tentaremos oferecer algumas orientações básicas a seguir:

Em primeiro lugar, é necessário definir quais limites se deseja estabelecer, ou seja, o que 'pode' e que 'não pode'ser feito, o que vale a pena proibir, quais regras vale a pena estipular ou não. Isso varia de acordo com a época histórica em que vivemos, com a cultura na qual estamos inseridos, com cada família e com a idade da criança ou do adolescente, bem como o seu nível de desenvolvimento. Uma vez estabelecidos quais limites respeitar (horário de dormir, das refeições, dos estudos, das saídas com amigos, gerenciamento da mesada etc.), é necessário explicitá-los antecipadamente por meio de uma conversa, deixando claras quais conseqüências se seguirão ao seu descumprimento. Qualquer limite deve ser o mais claro possível de modo a eliminar qualquer ambiguidade, deve ser breve e conciso de modo a eliminar intermináveis rodeios e justificativas, em outras palavras, deve-se ir direto ao ponto.

É importante agir com firmeza e sem hesitação. Uma criança identifica quando um não pode ser um talvez e, nesse caso, não irá cumprir o estipulado. Pais e professores inseguros em suas decisões geram crianças que testam suas possibilidades, de acordo com seus desejos, que nem sempre são os mais recomendáveis naquela situação .

A palavra 'consistência' é de extrema relevância na aplicação de limites anteriormente estabelecidos. Quando se define que algo não pode ser feito, a regra não deve ser 'furada' de acordo com o 'bom humor' do responsável pela criança e novas regras não devem ser estipuladas baseadas no 'mau humor' de que as aplica. Não se volta atrás em um limite anteriormente estabelecido sob pena de ensinar a criança ou o adolescente que regras servem para ser descumpridas. Alguns pais discordam em relação ao que é ou não permitido e, nesse caso, recomenda-se que conversem e entrem num acordo sobre o que é básico cumprir, evitando confusão ou manipulação por parte da criança.

As crianças não ficam infelizes com a imposição de regras e limites. Pelo contrário, sentem-se mais seguras sabendo o que podem ou não fazer, e podendo prever o que ocorrerá em caso de descumprimento. Pais que não toleram a frustração momentânea de seus filhos ensinam que deve-se obter tudo o que se deseja a qualquer custo e que qualquer sofrimento é intolerável. Um limite não deve ser quebrado porque a criança teve alguma reação negativa. É natural que ela teste os limites e é função do adulto manter o que foi combinado anteriormente.

Os limites, uma vez colocados, devem ser respeitados. Como fazer isso? Fornecendo as conseqüências previstas para o seu descumprimento e das quais a criança já deverá ter sido informada anteriormente (não brincar por não ter estudado, ir para o quarto se estiver jogando tudo no chão, não ir ao shopping se a nota tiver sido baixa etc.)... Não se deve acenar com uma conseqüência que não se poderá fazer valer e nem estabelecer limites que não valem a pena ser cumpridos.

É importante dizer que, além de prover consequências restritivas ao descumprimento de limites, conseqüências positivas devem se seguir ao cumprimento dos limites. A criança deve ser incentivada a cumprir acordos com elogios, atenção e afeto contingentes à adequação de seu comportamento no respeito aos limites. Mais e melhor do que punir o inadequado é reforçar o que é adequado.

Muito mais poderia ser dito sobre o assunto, mas vale enfatizar que os pais devem ser um modelo de comportamento para os filhos. Nesse caso, não vale o 'faça o que eu digo mas não faça o que eu faço'. Pais com dificuldades em seguir regras e limites, que fazem as próprias leis e que desrespeitam normas e acordos em seus relacionamentos pessoais e profissionais ensinam os filhos a fazerem o mesmo.